
Dinda, camisa 9, foi o destaque da partida
Campeonato
Equipe bateu o Bairro Alto por 4 a 2, com dois gols do atacante Dinda
09/07/2011|22:43| Maurício Kern,Especial para a Gazeta do Povo
O atacante Dinda, do Santa Quitéria, foi o centro das atenções marcando dois gols e saiu de campo aplaudido pelos torcedores. E detalhe: sem descanso ou qualquer mordomia da boleirada.
Osvaldecir da Silva, 26 anos, mais pelo apelido, trabalha há um ano embalando caixas de fósforos em uma empresa na capital.
Ano passado, ele defendia as cores do Pilarzinho e foi o destaque do time durante a temporada. Este ano, o camisa 9 recebeu uma proposta e veio integrar a equipe do Quitéria para a disputa da Taça Paraná e Suburbana.
Estiloso, com corte de cabelo moicano e altura de um metro e noventa que botam respeito em qualquer zagueiro do amador. Foi desta forma que ele entrou em campo para o duelo com o time recém chegado à Série A, o Bairro Alto.
Parecia que o Bairro Alto sairia vencedor no duelo. Abriu o placar com Juliano aos 21 minutos e quase ampliou com Alex Pinhais. O time da casa martelava e a bola não entrava. Em duas tentativas de Dinda a zaga alvinegra salvou sobre a linha do gol. Aos 45 minutos, o zagueiro Seco cobrou falta de longe e encobriu o goleiro Patrick, empatando a partida.
Após o intervalo, começava a entrar em cena o auxiliar de produção quiteriense. Aos 18, após receber passe dentro da áreaveio a virada com um golaço de Dinda na gaveta. 2 a 1. O empate do time visitante veio logo em seguida com Márcio, batendo rasteiro no gol de Jonas.
O treinador, Jurandir Senna, mexeu na equipe e colocou Tartá, que ao lado de Dinda infernizavam os zagueiros do CABA. Aos 34 minutos, o atacante Cristiano desperdiçou uma cobrança de pênalti, defendida por Patrick. No minuto seguinte, Dinda ganhou na velocidade e rolou para Tartá bater no canto.
Nos acréscimos, veio o quarto gol do Quitéria,novamente com o camisa 9. "Dedico estes gols para a minha esposa Geane e a para a filha Liandra que estão na arquibancada me apoiando", declarou o incansável Dinda.
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